sábado, 4 de junho de 2011



Por:Abel Duarte _ Anderson Dias _ Clarissa Campello _ Daniela Seixas _ Denise Meyer _ Edmilson Nunes _ Felipe Barbosa_ Isis Quaresma _ Ivar _ Jarbas Lopes _ Karla Gravina _ Katerina Dimitrova _ Lin Lima _ Lucenne Cruz _ Marcelo Lago _ Marcos Cardoso _ Pedro Lago _ artista homenageada: Rosana Ricalde _ poetas: Andre Oliveira _ David Macedo _ Eduardo Ribeiro _ Euclides Amaral _ Heraldo HB _ Marcus Vini _ Rodrigo Dutra _ trilha sonora: guga_bruno _ vídeo: Octavio Martins Duarte _ texto: Renata Gesomino _ design: Clorisval Pereira Jr _ produção: Mauricio Rubio _ assistentes de direção: Janete Scarani _ Luisa Gomes Cardoso _ direção de arte: Raimundo Rodriguez

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Depois que passam as obras...

A produção artística entendida dentro de uma perspectiva holística e integral da existência humana.

Exposição de Anderson Dias


A produção artística apresentada por Anderson é resultado se sua prática como cenógrafo que trabalha transformando os materiais. Suas gravuras são mapas e registros de soldas onde o lápis, o fogo, a tinta e a sujeira são incorporadas em uma superfície que, de suporte de idéias, se transformam em obras artísticas por intenção explicita do autor/artista. Podemos considerá-las como gravuras e pinturas ao mesmo tempo. A montagem final da exposição é que vai determinar o que elas são no mundo e, durante os 14 dias de exposição elas vão ser o que Anderson determinou. Depois, as obras retomam sua condição matéria no contínuo processo de transformação. Não param porque são reaproveitados ou remanejados para outras funções.
Entendo que Anderson está integrado e é coerente com a sua existência no mundo, porque ele recicla conceitos e materiais, transforma e procura dar novos significados as coisas ao seu redor, não se apega às obras, porque o valor maior está na experiência de transformação que o mundo proporciona. E esse é o sentido das pintura/gravuras, de revelar sua existência integral como artista.

Julio Ferreira Sekiguchi